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Paris é uma Festa!

Atualizado: 1 de out. de 2021

Título: Paris é uma Festa!

Autor: Ernest Hemingway

Editora: Bertrand Brasil

Classificação indicativa: adulto

Gênero: autobiografia


"Necessitamos de um pouco mais de mistério em nossas vidas (...). O escritor completamente desambicioso e o bom poema inédito, eis duas coisas que muito falta nos fazem hoje em dia. Mas o problema da subsistência é de uma realidade desgraçada..."


Ernest Hemingway foi um escritor moderno norte-americano conhecido por seus romances e sua vida bohêmia. Porém, antes da fama, no início da sua carreira, escolheu um cenário inspirador: se instalou em 1921 em Paris. E é sobre esses anos de um jovem escritor iniciante que este livro conta.


O livro traz os mais diversos sentimentos que o autor sente meio ao começo da sua carreira. Desde alegrias até ressentimentos com suas obras iniciais, além de seu recêm casamento, que também lhe causa dúvidas e contradições. Seus idealismos são questionados na cidade mais bonita da Europa, que deveria justamente lhe trazer a luz prometida. Mas não se engane ao achar de Hemingway tem rancores da capital francesa.


Paris é justamente o que ele precisava: uma mistura de extâse e euforia. Entre seus encantos, perfumes, estilo de vida bohêmia no bairro de Montmartre, e outros tantos bairros e boulevards, a despreocupação em bares e bistrôs, poderia trabalhar e viver como queria, com liberdade, independente de ter dinheiro ou não, e ser recompensado pela cidade em sua experiência indescritivel.


Além disso, é em Paris que ele descobre amigos e inimigos da vida artistica, como o casal Fritzgerald e Gertrude Stein, frequentemente mencionados na obra como conselheiros e aconselhados, com vida unicas também em meio ao ritmo dos anos 20 da contagiante cidade.


Por fim, o autor conclui que, apesar das dificuldades que passara naqueles anos iniciais, foram seus melhores anos, não apenas pelo aprendizado como autor, que o fez aprimorar sua escrita em meio a um caldeirão de inspiração e fusão com outros tantos que, assim como ele, se refugiavam em Paris para buscar uma história para contar, como também pelas possibilidades que a capital lhe proporcionava, em qualquer condição, de forma surpreendente. Ou como ele mesmo diz: Paris não tem fim (...). Paris vale sempre a pena e retribui tudo aquilo que você lhe dê.


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