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Nos telhados de Paris

Atualizado: 1 de out. de 2021

Título: Nos telhados de Paris

Autor: Katherine Rundell

Editora: Martins Fontes

Classificação indicativa: Livre

Gênero: Infantojuvenil


"É uma tristeza, minha criança, mas não uma estupidez.

É difícil acreditar em coisas extraordinárias."


O enredo conta a jornada de Sophie, uma menina de doze anos, que é adotada pelo inglês Charles, após o naufrágio do navío Queen Mary. A pequena bebê recém-nascida boiando na caixa de um violoncelo cativa o homem, que a cria e se torna seu tutor. Porém, quando ela se torna maior, os responsáveis governamentais acham inadequada a criação de uma menina por um homem adulto, e e lhe retiram a guarda de Sophie.


Mas a resposta para salvar a menina está na caixa do violoncelo que a salvou, com o endereço de um fabricante de Paris. Tal descoberta a faz crer que, talvez, sua mãe, esteja viva e em Paris. E com uma fuga preparada para escapar do governo inglês, Charles e ela vão para a cidade Luz, na esperança de achar pistas sobre a mãe desaparecida.


Sophie possuí cabelos vermelhos, por isso se torna um chamativo para quem a procurasse, e Charles recomenda que ela fique no hotel, enquanto ele tenta busca mais informações. O quarto dela é invadido por um menino, Matteo, que lhe mostra a cidade do alto dos telhados, e também lhe ensina regras de sobrevivência e a vida difícil que criança nenhuma deveria conhecer. Com a união de Matteo, seus amigos Anastasia, Stefi e Gerard, além de Charles, achar uma mãe perdida depois de anos de afastamento sem qualquer perspectiva de reencontro, pode ser possível.


A história possuí uma personagem ao estilo Pipi Meialonga, que não liga de usar calças ao invés de saias e sentir-se segura nas alturas. E nesse tom de inocência infantil, a aventura em Paris se torna totalmente maravilhosa para adolescentes e adultos que buscam uma leitura leve, e traz um primeiro contato com a cidade Luz colocando-a ao nosso alcance, como um sonho que podemos andar pelos céus.


Uma leitura recomendada para filhos e pais e mães, principalmente, amigos logo em seguida, apaixonados por Paris, e para quem combina todas essas característica, para matar a saudades da cidade, e reforçar que o impossível não é francês.

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